quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

TJ-SP autoriza mãe a cultivar maconha em casa para tratar filha com autismo.

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) autorizou uma fisioterapeuta, mãe de uma menina de seis anos diagnosticada com autismo, a cultivar maconha em sua casa, em Campinas, no interior paulista, para produzir óleo de cannabis, utilizado no tratamento da criança. O salvo-conduto foi dado por um ano, atendendo a habeas corpus da Defensoria Pública de São Paulo. A decisão é inédita no tribunal paulista e pode criar jurisprudência, diz a Defensoria.Em voto vencedor, o desembargador Carlos Bueno citou precedentes judiciais de outros estados e alegou não ver motivos para negar o pedido. A criança foi diagnosticada aos dois anos com transtorno do espectro autista. Em 2017, ela passou a usar óleo de extrato de maconha importado, com a autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas os trâmites e os altos custos dificultaram a importação.Relatórios médicos do Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPS-IJ), que acompanham o desenvolvimento da menina e a escola onde estuda, atestaram a melhora no quadro da criança após o início do tratamento e recomendaram a sua continuidade.Segundo a mãe, antes de começar a usar o óleo de extrato de maconha, a filha apresentava dificuldades para desenvolver a fala e interagir socialmente, irritabilidade, crises de ausência, tremores e espasmos musculares.

"Ela começou a dormir bem e ficar mais tranquila. As crises violentas diminuíram muito. Antes eu colocava capacete nela em casa. Cheguei a perder o último dente molar após uma cabeçada dela"

Também houve melhoria em concentração, fala e interações sociais. "Antes não sentia fome, frio, dor; depois começou a identificar". A fisioterapeuta já havia tido um habeas corpus preventivo negado em 2018.
A Defensoria Pública divulgou manifestação da mãe da criança. "Agora me sinto respeitada como mãe, pois antes me sentia ofendida ao ouvir que era imprudente. É a paz de poder chegar em casa e saber que estou agindo corretamente perante a sociedade", declarou. A mulher ressaltou, ainda, "a satisfação de abrir caminho a outras famílias que precisam do tratamento" entendam uma coisa, o que foi autorizado foi o plantio da maconha medicinal, e não o prensado que você compra nos becos por ai e fala que é medicinal ok? vamos ver a diferença entre as duas?

MACONHA MEDICINAL:


Usos medicinais da maconha

As substâncias mais comumente prescritas são:
  • Canabidiol (CBD)
  • Naxibimols (extrato vegetal com THC e CBD, também conhecida como Sativex)
  • Dronabinol (THC sintético, cujo nome do medicamento atende por Marinol) e nabilona (molécula sintética semelhante à do THC).
A Maconha pode ser usada como planta medicinal para diminuir a dor crônica, combater crises de epilepsia, sendo útil para ajudar a tratar diversas doenças como Síndrome de Hett, Alzheimer, Depressão e Esclerose múltipla. Além disso, a Maconha pode ainda ser usada para outros fins, como para diminuir os efeitos da quimioterapia e da radioterapia em pacientes com câncer, por exemplo.

MACONHA PRENSADA OU COMERCIALIZADA ILEGAMENTE:

O método para produção da maconha prensada é utilizado pelos contrabandistas para facilitar o transporte e evitar que o material seja detectado pelos policiais. Em muitos casos, outras substâncias são adicionadas, que vão desde outras plantas até solução de bateria, esterco ou urina
  • Problemas de memória a curto prazo
  • Ansiedade severa, incluindo o medo de que se está sendo observado ou seguido (paranoia)
  • Comportamento muito estranho, ver e ouvir ou sentir o cheiro de coisas que não estão lá, não ser capaz de distinguir a imaginação da realidade (psicose)
  • Pânico
  • Alucinações
  • Perda do sentido de identidade pessoal
  • Tempo de reação elevado
  • Batimento cardíaco acelerado (risco de ataque cardíaco)
  • Aumento do risco de acidente vascular cerebral
  • Problemas com a coordenação (prejudicando a condução segura ou a prática de esportes)
  • Problemas sexuais (para homens)
  • Até sete vezes mais propensão a contrair infecções sexualmente transmissíveis
    do que os não usuários (para as mulheres)
    • Declínio do QI (até 8 pontos se o uso prolongado começou na idade da adolescência)
    • Desempenho escolar precário e maior probabilidade de abandonar os estudos
    • Capacidade para pensar, aprender e executar tarefas complexas prejudicada
    • Baixa satisfação na vida
    • Dependência química (cerca de 9% dos adultos e 17% das pessoas que começaram a fumar quando adolescentes)
    • O desenvolvimento potencial de abuso de ópio
    • Problemas de relacionamento, violência do parceiro sexual
    • Comportamento antissocial incluindo roubar dinheiro ou mentir
    • Dificuldades financeiras
    • Maior dependência de assistência social
    • Maior probabilidade de estarem desempregados ou não conseguir bons empregos
    Talvez se fosse legalizado o problema dos prensados acabariam? quem curti poderia fumar sem se preocupar os males causados citados por mim ai em cima? se sim, eu defendo a legalização.

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