Insensibilidade congênita a dor.
Acredito que muitos pensam que não sentir dores seria absolutamente maravilhoso, sim, eu também acredito, mas no caso da Analgesia Congênita, não é tão legal assim, nem maravilhoso, sem dizer, que a maioria das pessoas que sofrem com isso, não passam dos 20 anos de idade... entenda um pouco sobre o que é e como funciona:
Insensibilidade congênita à dor ou Analgesia congênita é uma condição rara na qual uma criança não tem possibilidade de sentir a dor física. Não há nenhuma anormalidade física detectável. Estas crianças sofrem frequentemente seja danos na cavidade oral e em torno da cavidade oral (por mordidas na ponta da língua) ou seja por fraturas ósseas. As infecções e os danos corneais podem estar presentes também. Porque a criança não pode sentir a dor, não há ajuda, tendo assim um risco mais elevado que as doenças se tornem mais severas. Em algumas pessoas com esta doença, pode haver um retardamento mental ligeiro, assim como um reflexo da córnea danificado.
A produção aumentada das endorfinas no cérebro pode ser um dos motivos desta condição, no entanto, essa é uma hipótese pouco provável, que vem sendo descartada em novas pesquisas. Se o problema fosse realmente gerado por uma produção exagerada de endorfina, bastaria dar naloxona (uma substância que bloqueia a endorfina e outros anestésicos, como heroína e morfina), para anular os efeitos da endorfina em excesso.
Estudos mais recentes concluíram que o problema é genético, atacando homens e mulheres na mesma proporção. Ainda segundo as novas pesquisas, o mal surge devido a mutações em um gene, que acabam por afetar o Nav1.7,uma espécie de canal eletroquímico que liga os chamados nervos periféricos ao sistema nervoso central.
Desta maneira, embora o "sinal de dor" seja emitido, não chega ao cérebro. Essa condição é de alto risco, uma vez que o objetivo dar dor é dar um aviso ao organismo de que algo está errado.
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