sábado, 2 de fevereiro de 2019

O mundo está a beira de uma nova crise econômica?

Instituições tais como FMI e Banco Mundial, reduziram muito recentemente suas previsões para o crescimento da economia global. O que isso significa? deixa que eu te explico:


Nos últimos meses, os sinais de preocupação com a economia mundial têm se acumulado: os analistas apontam para riscos crescentes de crise no horizonte e organizações internacionais vêm reduzindo suas projeções de crescimento global. Em janeiro, o FMI (Fundo Monetário Internacional) teria revisado sua previsão de crescimento global de 3,7% para 3,5% neste ano e de 3,7% para 3,6% em 2020. O Banco Mundial também realizou sua estimativa de avanço para economia mundial para 2,9% neste ano, 0,1 ponto percentual abaixo da projeção de junho do ano passado. 
O clima de ansiedade era visível em Davos, na Suíça, onde os líderes políticos e empresariais estiveram reunidos no último mês, para o Fórum Econômico Mundial. Um levantamento recente do grupo de pesquisas Conference Board revelou que a possibilidade de recessão global é a principal preocupação dos mais de 800 CEOs consultados em vários países. Mas será que o mundo realmente se encaminha para uma nova crise econômica? A diretora e também gerente do FMI, Christine Lagarde, alertou em Davos que, após dois anos de sólida expansão, a economia mundial está crescendo mais lentamente do que o esperado e os riscos estão aumentando. 
"Isso significa que há uma recessão global dobrando a esquina? Não. Mas o risco de um declínio mais acentuado no crescimento global certamente aumentou", ressaltou. Na avaliação da diretora-executiva de Economia Global da consultoria IHS, Sara Johnson, o perigo de declínio global cresceu, mas a probabilidade de recessão em 2019 ainda é baixa. "Nós vemos a recente desaceleração no crescimento como parte do ciclo econômico normal. Diversas partes do mundo, incluindo os Estados Unidos e a Europa, estavam crescendo mais rápido do que sua tendência de longo prazo", disse Johnson à BBC News Brasil. Ela sustenta que, nos Estados Unidos, os benefícios do corte de impostos do final de impostos do final de 2017 ainda estão alimentando o crescimento, e a expansão da economia americana é um dos fatores pelos quais ela não vê uma recessão mundial no curto prazo. "Mas, obviamente, toda expansão um dia acaba." Afirma.

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