"O fato é que ninguém conhece a identidade de Jack, o Estripador, sequer as pessoas que, na época, investigaram o caso: e aqui temos a real possibilidade de provavelmente, nunca chegarmos a conhecer a verdade.
É bem possível que Jack, o Estripador, tal como imaginemos, nunca tenha existido, e pode bem ter sido um personagem criado pela imprensa, sabendo que um solitário psicopata reúne os elementos de uma história melhor do que vários indivíduos insignificantes atuando dentro de uma mesma localidade. Um vigia noturno talvez seja o mais provável assassino de Martha Tabram; Michel Kidney provavelmente matou Elibeth Stride; Joseph Barnett pode ter assassinado Mary Kelly, e Jacob Levy, provavelmente seja o responsável pelos assassinatos de Nichols, Chapman e Eddowes.
Apesar de tudo, o homem que a imprensa denominou Jack, o Estripador, continua causando um grande fascínio às sucessivas gerações pelo fato de ainda permanecer nas sombras e, como tal, pode ser o indivíduo imaginado por qualquer um de nós. Trata-se do criminoso que conseguiu não ser capturado, o monstro dos nossos pesadelos e a figura central da mais intrigante novela policial na história do crime."
Paul Roland.
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