quarta-feira, 6 de março de 2019

O carnaval dos Bolsonaro.

Hey, você ai... sabe como foi o carnaval dos Bolsonaro?





Jair Bolsonaro e seus filhos Carlos e Eduardo evitaram pular carnaval e aproveitaram para utilizar bastante as redes sociais. O feriado prolongado teve "recados" a opositores e ao Congresso, críticas à imprensa e levantou polêmicas, desde piadas com uma suposta edição exagerada de uma foto de Carlos e a publicação de um vídeo obsceno de golden shower por parte do próprio presidente. 
Na noite de terça feira, Jair Bolsonaro publicou um vídeo obsceno, que foi sinalizado pelo Twitter como uma publicação "obscena". Os fatos mostrados no vídeo teriam ocorrido durante a passagem de um bloco de carnaval, que ele mesmo considerou não se sentir "confortável em mostrar." (Hein?) 
O vídeo mostra um homem urinando na cabeça de outro (uma prática sexual conhecida como "golden shower"). Bolsonaro diz que "temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades". E criticou: "É isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro".
Nesta quarta de Cinzas, o presidente da República publicou: "O que é golden shower?". O Twitter não comenta sobre contas específicas. "O Twitter (como a maioria já sabe) tem regras que determinam os conteúdos e comportamentos permitidos, e eventuais violações estão sujeitas às medidas cabíveis", diz a empresa.

Também na terça, Bolsonaro publicou um vídeo em que um cantor rebate críticas feitas por Daniela Mercury e Caetano Veloso na música Proibido o Carnaval. A cantora rebateu da seguinte maneira: 
"Se assim desejar, irei com minha esposa, que é também minha empresária, até Brasília para conversar com o senhor sobre o assunto."
Na segunda, o presidente veio a público falar sobre a 'Lava Jato da Educação', uma ação entre o Ministério da Educação, a Polícia Federal, a Advocacia e a Controladoria-Geral da União que, de acordo com o presidente, já identificou "indícios muito fortes que a máquina está sendo usada para manutenção de algo que não interessa ao Brasil".
"Brasil gasta mais em educação em relação ao PIB que a média de países desenvolvidos", escreveu o presidente.                                                               "Em 2003 o MEC gastava cerca de R$30bilhões em Educação e em 2016, gastando 4 vezes mais, chegando a cerca de R$130 bilhões, ocupa as últimas posições no Programa Internacional de Avaliação de Alunos. 
Na terça, falou sobre cultura. Relacionou a Lei Rouanet a um "projeto de Poder".                                                                                                                   "A Lei Rouanet foi usada para cooptar parte dos artistas 'famosos' num projeto de Poder. Em meu Governo, sua utilidade será para artistas em início de carreira. Quanto a possibilidade de receber "renomados" que já se beneficiaram da referida, para discuti-la, não passa de piada." 
Ontem, terça feira de carnaval, Bolsonaro atacou os governos petistas.           "Tão importante quanto a economia é o resgate de nossa cultura, que foi destruída após décadas de governos com viés socialista. Buscaremos o país da ordem e do progresso. Bom dia a todos!"
Após isso, entrou em discussão com uma rádio mineira, dizendo que a emissora teria zombado de sua publicação.
O mesmo também utilizou o Twitter para mandar um recado para deputados e senadores. Replicou um comentário do juiz federal Marcelo Bretas em que afirma que a polícia "deve usar a força e eventualmente até mesmo matar" em "determinadas circunstâncias", e complementou:
"Palavras minhas: é urgente que o Congresso aprecie matérias para que os agentes de segurança pública ou não, usem da letalidade para defender a população, caso precisem e estejam amparados por lei para que possamos resgatar a paz diante do terror que vivemos em todo Brasil."



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