sexta-feira, 8 de março de 2019

Dia Internacional da Mulher.

Uma data para se comemorar sim...



Galera, escrevo especialmente voltado para o público feminino:
Nós somos incríveis, nós somos guerreiras, algumas de nós independentes, corremos atrás de nossos objetivos e garanto que quando uma mulher coloca um objetivo na cabeça, é quase impossível que alguém consiga tirar isso dela.

Acordamos cedo, batalhamos, não aceitamos que nos digam o que fazer, não aceitamos menos do merecemos, somos mães, somos estudantes, somos trabalhadoras, somos policiais enfrentando os perigos na rua, somos advogadas, somos uma infinidade de coisas ao mesmo tempo, somos namoradas, somos esposas, somos donas de casa. 

NÓS SOMOS MULHERES.

Mas vocês sabem a origem desse dia?


A ideia de criar o Dia da Mulher surgiu no final do século XIX e início do século XX nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas feministas por melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de voto. Em 26 de agosto de 1910, durante a Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhaga, a líder socialista alemã Clara Zetkin propôs a instituição de uma celebração anual das lutas pelos direitos das mulheres trabalhadoras.



Origem da data:




Não há concordância absoluta sobre a origem do Dia Internacional da Mulher diante das múltiplas manifestações de luta de mulheres por todo o mundo. A filósofa Angela Davis cita um evento ocorrido em 1908 em que "as mulheres socialistas do Lower East Side, em Nova York, organizaram uma manifestação de massa em apoio ao sufrágio igualitário, cujo aniversário (do Dia da Mulher seria) comemorado".
O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado a 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória de uma greve, realizada no ano anterior, que mobilizou as operárias na indústria do vestuário de Nova Iorque contra as más condições de trabalho.
Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada a proposta, apresentada pela socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um Dia Internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada. No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi observado pelo primeira vez no dia 19 de março na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, onde mais de um milhão de homens e mulheres participaram de manifestações que exigiam os direitos de votar e ser votada, de trabalhar, de receber educação vocacional e, também, o fim da discriminação no trabalho.

O incêndio:

No dia 25 de março de 1911, às 17 horas, ocorreu um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, que matou 146 trabalhadores: 125 mulheres e 21 homens, na maioria judeus. A fábrica empregava 600 pessoas, em sua maioria mulheres imigrantes judias e italianas, entre 13 e 23 anos. Uma das consequências da tragédia foi o fortalecimento do Sindicato Internacional de Trabalhadores na Confecção de Roupas de Senhoras, conhecido por sua sigla inglesa ILGWU. A acadêmica Eva Blay considera "muito provável que o sacrifício das trabalhadoras da Triangle tenha se incorporado ao imaginário coletivo da luta das mulheres", mas ressalta que "o processo de instituição de um Dia Internacional da Mulher já vinha sendo elaborado pelas socialistas americanas e européias há algum tempo e foi ratificado com a proposta de Clara Zetkin."
Segundo o livro As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres (publicado em 2010 no Brasil pela editora Expressão Popular) da historiadora espanhola Ana Isabel Álvarez González, a origem da data passa ao mesmo tempo pelos Estados Unidos e pela Rússia soviética. Segundo a autora, que buscou fontes primárias nas historiografias americana e espanhola, o incêndio realmente ocorreu e matou 125 mulheres trabalhadoras, além de 21 homens, mas em 25 de março 1911 e não dois anos antes, menos ainda no dia 8. E mesmo que o ano, 1908, estivesse errado, 8 de março de 1911 foi um domingo, data improvável para a deflagração de uma greve, uma vez que não causaria grandes prejuízos aos donos da fábrica. Além disso, incêndios desse tipo não eram incomuns à época. 
González defende que o incêndio foi muito significativo para o movimento operário norte-americano e para o feminista, sendo uma das consequências da tragédia o fortalecimento do Sindicato Internacional de Trabalhadores na Confecção de Roupas de Senhoras (ILGWU). Mas, sozinho, ele não explica a determinação de uma data para o Dia Internacional da Mulher. 

Ao contrário do que estão postando nas redes sociais, jogando a culpa para o dia das mulheres ser celebrado com base na morte dessas mulheres, ai está a razão e a origem do dia Internacional da Mulher.

Então... Continuem na luta, continuem sendo guerreiras, que possamos sempre dar o melhor de nós, como já fazemos, mas o bom, é que pode ficar melhor, e o melhor, pode ficar excelente.NÓS SOMOS SERES INCRIVEÍS. ❤❤💋




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