quarta-feira, 12 de junho de 2019

Uma historia de amor que poderia ter dado certo se...

Hoje vou lhes contar uma historia que conheço, onde aprendi que o orgulho, a falta de dialogo e compressão acaba com um amor que aparentemente poderia ser verdadeiro, digo aparentemente porque em um amor verdadeiro em minha opinião pessoal, existe todos os fatores que eu citei.




Arnaldo estava casado quando conheceu á pessoa que mudaria sua vida, seu nome era angélica, no casamento, Arnaldo não era feliz, era apenas o costume de estar com sua esposa á 22 anos, tinha medo de mudanças, mas dessa vez ele não teve. Sua filha não morava mais com eles, morava em outro estado e ela estava grávida, foi quando sua esposa (também infeliz com o casamento) decidiu que iria passar um tempo com a filha que precisava de apoio com a chegada do neto... Nesse período de tempo, Arnaldo se aproveitou e conheceu melhor Angélica, por quem já estava apaixonado (não posso afirmar por quanto tempo estavam juntos antes de sua esposa ir ajudar a filha), o tempo passou e Arnaldo contou a sua esposa que estava apaixonado por outra, sua esposa então decidiu se mudar para o mesmo estado em que sua filha estava com seu neto e onde também morava seu pai.
No começo, foi tudo um mar de rosas, mas Arnaldo nunca fora um rapaz fácil de lidar, diagnosticado com transtorno Bipolar, sempre negou ajuda profissional.
Angélica também tinha lá seus problemas devido o seu passado, era uma mulher guerreira que criou 3 filhos sozinha, sem pensão, estudou e trabalhou ao mesmo tempo, comprou seu apartamento sozinha e logo depois seu carro.
Arnaldo não estava acostumado a lidar com mulheres independentes, Angélica também não estava á par do problema de Arnaldo.
A filha de Arnaldo, Julia, sempre presenciou a relação, as brigas se tornaram constantes depois que Arnaldo resolveu se mudar para o apartamento de Angélica, as brigas eram sempre por motivos bobos, e Arnaldo sempre que queria fugir do tormento da relação, ao invés de tentar um dialogo, fugia para fora do estado, para casa de sua filha, e descontava a raiva da situação em todos a sua volta, incluindo seu neto que na época era bem pequeno. E isso continuou, até que um dia, sua filha o viu praticamente sendo humilhado e até apanhando de Angélica, mesmo estando dentro do apartamento da mulher, ela não aguentou ver aquilo, afinal de contas era seu pai, então ela tentou argumentar com a mulher, mas não poderia dizer muita coisa, ela era visita e quem morava ali era o seu pai, então apenas perguntou se seu pai não diria nada: e ele disse.
Parecia que ali tinha sido o fim da relação, Arnaldo se mudou para casa que um dia fora do seu pai, mas depois de 2 meses, Angélica o procurou, eles voltaram a se encontrar e logo depois a namorar, mas um equivoco ficou entre eles, sua filha Julia, teve que ir morar com Arnaldo, por questões financeiras e o fim de um relacionamento, não tinha como ele negar que a filha fosse morar com ele, afinal, que mulher pede para um homem escolher, "sua filha ou eu?" tudo bem, passaram um tempo sem se falar devido esse problema, mas como o amor era forte, voltaram a se ver, e voltaram a ficar bem, por um breve momento de tempo, mas não tinha dialogo, as brigas era como se fosse as de crianças em escola, por nada, e por tudo, um fazia bico dali e outro daqui, e nada de sentarem e conversarem, o relacionamento aparentemente acabou quando Arnaldo descobriu que Angélica estava procurando homens para encontros casuais mesmo com o relacionamento deles ainda sem um fim concreto... Mas o sofrimento que Julia conta, da parte dos dois, só me faz entender que era amor, talvez se Arnaldo tivesse procurado ajuda profissional e engolido o orgulho, talvez se Angélica tivesse sido mais compreensível e mais madura, talvez se tentassem resolver dialogando e pensassem com razão quando começassem a brigar porque um fazia a maionese de um jeito e o outro queria que fizesse daquele jeito... será que ainda estariam juntos?

Ainda me pergunto, era amor verdadeiro? Sofrer por causa de orgulho e infantilidade, é amor verdadeiro? 

BASEADO EM FATOS.

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