Aprendi sozinha que quando se quer ajudar uma pessoa de verdade, você faz aquilo de bom grado, sem nem sequer se dar conta do bem que está fazendo necessariamente, ou quando se dá conta, aquilo te faz se sentir tão realizado que é uma coisa que você não tem necessidade de expor para todo mundo saber ou em outros casos, jogar na cara da pessoa o que fez por ela.
"Aconteceu uma vez, passou, me senti humilhada pelo fato de não ter mais emprego fixo e ele ter o que fazer, eu apenas cuidava da casa, mas tudo bem, foi na hora do estresse, passou, foi só uma briga, não vai acontecer mais.
"Aconteceu novamente, dessa vez eu já ajudava nas contas da casa, mas mesmo assim, ele ganha mais dinheiro que eu, e fez questão de jogar na cara isso e que praticamente sustentava a maior parte das despesas da casa, tudo bem, foi só uma briga, dessa vez vou ser mais dura e ele vai parar."
"Aconteceu de novo, em uma discussão disse ele com rispidez que se dependesse dele comeríamos arroz e feijão, eu não deixei e comprei o que faltava naquele final de mês"
"Aconteceu mais uma vez, dessa vez estava mesmo sem dinheiro, eu havia comprado coisas para casa que já haviam acabado desde a compra do começo do mês, e ainda não tenho emprego fixo... autônomo trabalha demais e vai dormir sem saber quanto vai ganhar no fim do mês, então dessa vez ele jogou na minha cara coisas como, o celular que eu tenho é graças á ele, mas sou eu quem pago as parcelas, mesmo assim, senti como se não fosse meu, mesmo eu pagando, jogou na minha cara que eu não fazia para um maço de cigarros.
"Aconteceu de novo, dessa vez não envolveu dinheiro, sofro de depressão, e era acostumada a desabafar com ele, e sempre dizia quando não estava bem, até o dia em que ele jogou na minha cara que eu nunca estava bem"
" Hoje fico com medo de pedir ajuda quando preciso de algo, minha renda vai para ajudar nas contas da casa, e sim eu sei que ele quem ganha e coloca mais dinheiro dentro de casa, tenho medo, não quero aceitar nada, mas ao mesmo tempo eu quero confiar que não acontecerá mais, mas fica um tipo de trauma, hoje, quase não falo mais dos meus problemas, finjo sempre estar bem ou estressada, mas nem sempre conto quando estou triste"
- Autora Desconhecida.
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