segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Mais um morador de rua é morto por suposto envenenamento



A prefeitura de Barueri, na Grande São Paulo, confirmou a morte de mais uma pessoa em situação de rua na madrugada deste domingo (17), por suposto envenenamento. Renilton Ribeiro Freitas, de 43 anos, estava internado desde o último sábado (16) em estado grave no Hospital Municipal de Barueri. 

Segundo a prefeitura da cidade, por volta das 8h30, Freitas e mais sete pessoas deram entrada no Pronto-Socorro Central de Barueri com indícios de envenenamento. Edson Sampaio, de 40 anos, Luiz Pereira da Silva, de 49, Marlon Alves Gonçalves, de 39 e Denis da Silva, cuja idade não foi divulgada, morreram na manhã deste sábado.
Os moradores de rua, que estavam no mesmo grupo, identificados como Silvia Helena Euripes e Vinicius Salles Cardoso seguem internados no Hospital Municipal, também em Barueri. Já Sidnei Ferreira de Araújo Leme, outro sobrevivente do grupo, segue por enquanto internado no pronto-socorro da cidade.
Em nota oficial, a prefeitura de Barueri informou que um dos sobreviventes contou que uma garrafa com bebida alcoólica lhe foi oferecida por desconhecidos na capital paulista, na região da cracolândia. Todas as vítimas compartilharam do líquido momentos antes de passarem mal na Rua Duque de Caxias, região central de Barueri.
Ainda de acordo com a prefeitura de Barueri, a Polícia Civil já apreendeu a garrafa e solicitou perícia técnica do conteúdo. A ocorrência foi registrada pela Delegacia Central de Barueri, que passa a investigar o que efetivamente ocorreu.

Navio que pode ser responsável por vazamento de óleo é identificado



A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) informou neste domingo (17) ter identificado um navio que seria responsável pelo vazamento de óleo no litoral do Nordeste. O nome da embarcação e a sua bandeira não foram divulgados, mas não se trata de nenhuma das cinco apontadas pela Marinha como as principais suspeitas pelo derramamento. O cargueiro teria partido da Ásia em direção à África. 
O coordenador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis) da Ufal, Humberto Barbosa, afirmou que os dados coletados serão encaminhados ao Senado Federal no próximo dia 21, quando haverá uma audiência pública da comissão externa que acompanha as investigações. 
A partir dessas imagens, o laboratório rastreou todos os navios-tanques que transportavam óleo cru nessas datas e passaram pela costa do Nordeste. No total, os pesquisadores constataram que 111 navios navegaram por lá com esse tipo específico de carga.
De todas as embarcações analisadas, concluiu-se que apenas uma delas apresentava indícios de ter sofrido algum incidente durante o trajeto que justificasse um grande vazamento de óleo como o que atingiu o país.
Segundo as informações levantadas pelo Lapis, o navio costuma fazer o trajeto de um país asiático até a Venezuela, passando pela África do Sul. Normalmente, a embarcação navega com o transponder ligado, indicando sua localização ao longo de todo o percurso. No entanto, entre o dia primeiro de julho e o dia 13 de agosto, a embarcação navegou com o transponder desligado, violando o direito marítimo internacional. 
O acompanhamento via satélite mostra que o navio partiu de um país asiático em primeiro de julho. Quando passou pelo Oceano Atlântico, a embarcação seguiu um trajeto incomum e fez uma manobra que indicaria uma mudança de trajetória, justamente na altura do litoral do Nordeste.
"O percurso mostra uma alteração na direção do navio, indicando um comportamento suspeito ou um grande problema mecânico", afirmou Humberto Barbosa. "Mas é claro que ainda será necessário aprofundar essas investigações.
O navio suspeito possui uma capacidade de carga duas vezes maior do que o Bouboulina - o navio grego apontado pelo governo como o principal suspeito do vazamento --, o que justificaria as seis mil toneladas de óleo já retiradas das praias do Nordeste.
A Marinha já havia descartado a imagem do dia 24 de julho como sendo de algas e não de óleo. Sobre a nova imagem encontrada, não foi divulgado ainda um comunicado.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Personagem de Grey’s Anatomy faz público se revoltar


Fãs e espectadores assíduos da série Grey’s Anatomy se revoltaram com um personagem no último episódio exibido até o momento da 16ª temporada. Trata-se de Owen Hunt, que está irritando o público com sua trama. Isso porque o personagem se envolveu em um conflito que esbarrou na moralidade e acabou exibindo uma hipocrisia com toda a confusão
Conforme relata o site de notícias de entretenimento Observatório do Cinema, a ex-mulher do médico, Amelia Shepherd, acabou engravidando de maneira inesperada de outro médico do hospital. Entretanto, para Owen, mesmo já estando separado da ex-mulher, isso se trata de uma traição. Segundo ele, a mulher não queria ter um filho com ele, mas acabou engravidando de outro homem.
Para completar, ainda de acordo com o portal, no episódio chamado Papa Don’t Preach, da 16ª temporada, o médico se negou a finalizar um aborto para uma paciente que caiu da escada depois de tentar praticar o em sua casa. Agora, os fãs estão questionando que ele foi parcial ao deixar seus problemas com a ex-mulher e seu grande desejo de paternidade, que já foi concretizado, influenciarem no atendimento à paciente.
Os fãs também estão questionando outras atitudes do médico, afirmando que ele submeteu sua ex-esposa a abusos emocionais. As reclamações repercutiram e deram o que falar nas redes. Agora, resta saber qual destino será dado ao personagem, isto é, se ele continuará agindo dessa forma ou se algo com relação à ele, no enredo, vai acontecer.
Recentemente, os fãs da série também ficaram revoltados com outra questão. A personagem Miranda Bailey provocou a fúria de muitos espectadores assíduos da série ao tomar uma severa atitude contra uma funcionária do hospital Grey Sloan Memorial. Ela demitiu a médica Dra. Dahlia Qadri por conta de uma confusão envolvendo Meredith Grey, elogiada por Qadri. A atitude despertou a ira de Bailey.

Estrela expulsa de buraco negro passou pela Terra a velocidade altíssima




Uma estrela que viaja em velocidade ultrarrápida após ser ejetada pelo buraco negro supermassivo no coração da Via Láctea foi identificada por uma equipe internacional de astrônomos. A S5-HVS1 está se movendo tão rapidamente – 6 milhões de quilômetros por hora – que deixará a Via Láctea e entrará no espaço intergalático. Um artigo a esse respeito foi publicado na revista “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society”.

A estrela foi descoberta na constelação de Grus, ou Grou, pelo autor principal, Sergey Koposov, da Universidade Carnegie Mellon (EUA), como parte do Inquérito Espectroscópico de Fluxo Estelar do Sul, liderado por Ting Li, da Carnegie e da Universidade Princeton (EUA). Estava se movendo dez vezes mais rapidamente que a maioria das estrelas da galáxia.
“A velocidade da estrela descoberta é tão alta que ela inevitavelmente deixará a galáxia e nunca mais voltará”, disse o coautor Douglas Boubert, da Universidade de Oxford (Reino Unido).



quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Instagram escolhe Brasil para testar função de video



A partir de desta terça-feira (12), os usuários brasileiros do Instagram terão mais um recurso para se expressarem na rede social. Isso porque a empresa vai começar a testar no Brasil uma nova ferramenta de vídeos curtos com música. Chamada de Cenas, a funcionalidade permitirá que qualquer pessoa grave um filmete de até 15 segundos, fazendo uma coreografia ou uma interpretação dramática de uma canção. É a primeira vez que o Instagram, que pertence ao Facebook, começa o protótipo de uma função pelo Brasil.
Segundo a empresa, o recurso ainda está em fase de testes e não há previsão de lançamento global. De acordo com Robby Stein, diretor de produto global do Instagram, há vários motivos para a escolha - entre eles, estão a forte cultura musical local e o alto engajamento dos brasileiros na rede social. "Os criadores e os usuários que se comunicam com amigos no País utilizam muito as funções de música no Instagram", explicou o executivo, em entrevista exclusiva ao Estado
A rede social não divulga o total de usuários que tem por aqui - no mundo, são mais de 1 bilhão de pessoas ativas mensalmente na plataforma. Na visão de Luiz Peres-Neto, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), há uma boa promessa de que o Brasil se transforme em um espaço de testes para redes sociais cada vez mais ativo. "No que diz respeito a experimentar novas ideias na área cultural, o brasileiro é bastante aberto a fuçar e criar em cima (das possibilidades)", afirma o pesquisador. "Somos um grande laboratório de mídia a céu aberto." 

Recurso estará nos Stories e na aba Explorar

Será possível visualizar as Cenas em duas áreas diferentes do Instagram. Para quem quiser produzir seus próprios vídeos, será necessário acessar os Stories, recurso popular de mensagens efêmeras da rede social. Introduzida em agosto de 2016, a ferramenta deixa vídeos e fotos no ar por até 24 horas e já contabiliza 500 milhões de usuários ativos todos os dias no mundo. Além disso, será possível assistir às Cenas mais populares dentro da aba Explorar, que busca mostrar às pessoas as principais criações de influenciadores e produtores de conteúdo na rede social.
Fazer um vídeo curto desses é fácil e não leva mais do que alguns cliques. Em demonstração assistida pelo Estado, uma funcionária do Facebook não levou mais do que dois ou três minutos para criar um filme curto dançando "Macarena", o hit latino dos anos 1990. Mais do que apenas simular a clássica coreografia, porém, o vídeo também tinha efeitos de corte de cenas e até uma mudança de penteado, tudo feito em sincronia com a canção do grupo Los Del Rio.
A nova ferramenta vai utilizar os mesmos acordos de licenciamento que o Instagram já possuía com gravadoras e artistas para o Instagram Music - a funcionalidade, lançada no ano passado lá fora, permite que usuários incluam trechos de músicas e letras em suas publicações. Segundo Stein, a diversidade musical do Brasil, com gêneros como sertanejo e funk entre os mais populares, não é um problema para os testes. De acordo com o executivo, o novo recurso terá as mesmas regras de moderação de conteúdo para violência e sugestões sexuais que já vigoram no restante da plataforma.

Cenas pode ser arma contra Kwai e TikTok

Com o lançamento das Cenas, o Instagram não só testa um recurso novo, mas também busca frear o avanço de aplicativos de vídeos curtos que buscam um lugar na tela inicial de aplicativos dos celulares dos brasileiros. Nas últimas semanas, programas chineses como o TikTok e o Kwai têm ganhado popularidade por aqui, prometendo algo bastante parecido com a nova ferramenta da empresa de Mark Zuckerberg: vídeos com música, edição esperta e compartilhamento rápido.
"Estamos de olho no surgimento de plataformas de vídeos com bastante foco em música", disse Stein ao, sem falar em nomes específicos. "Acreditamos, porém, que somos a única empresa a ter uma comunidade de criadores e usuários bem formada, bem como uma edição fácil de conteúdo."
Na visão de Peres-Neto, da ESPM, é difícil prever como será a resistência dos chineses perante o Facebook - em outras temporadas, desafiantes como o Snapchat acabaram tendo recursos imitados pela companhia e perderam lugar. "A vida de produtos como Facebook e Instagram se dilata porque são apps que têm alterações constantes."

Disney+ pode ser a principal ameaça à netflix

Com uma enorme campanha publicitária que incluiu um trailer de duas horas para mostrar o conteúdo que pode ser encontrado no novo serviço de streaming, a empresa entrou em uma difícil batalha pela atenção do público sedento por entretenimento.
Atualmente, os serviços com maior número de usuários no mundo, Netflix, Amazon PrimeVideo e a recém lançada Apple TV+, viram com atenção a nova aventura da Disney.
O Disney+ é o mais recente lançamento de uma companhia que não parou de crescer nos últimos 30 anos.
Entre as recentes aquisições da empresa estão os estúdios de animação da Pixar, pelos quais pagou US$ 7,4 bilhões em 2006, e a Marvel, comprada em 2009 por US$ 4 bilhões. Com esta última, a Disney conseguiu os direitos de histórias em quadrinhos da famosa companhia e tem faturado bilhões de dólares com filmes do Capitão América, Pantera Negra e Capitã Marvel, entre outros.
Segundo o site da Disney, a aquisição mais cara de todas foi a da empresa 21st Century Fox, concluída este ano por US$ 71,3 bilhões.
Agora, boa parte de toda essa produção audiovisual estará disponível no Disney+, embora nem todo o conteúdo já possa ser visto desde o primeiro dia.
Em março de 2020, o serviço ficará disponível no Reino Unido, França, Itália e Espanha. Para a América Latina ainda não há uma data definida para o lançamento. Em uma conferência no início deste ano, a empresa disse que o serviço ficará disponível na região no primeiro trimestre de 2020.
Diante de tantas opções para assistir a filmes e séries, surge a discussão sobre o que o Disney+ apresenta de diferente em relação a outras plataformas, e em que ponto o novo serviço pode competir com a Netflix, que continua com sua vantagem confortável de 158 milhões de assinantes em todo o mundo, segundo dados do portal Statista.
A BBC reuniu três razões pelas quais o Disney+ pode se transformar em um forte concorrente da Netflix. 

1 - Conteúdo para a família

Embora a Netflix já tenha um grande catálogo de conteúdo para crianças, jovens e adultos, a Disney promete oferecer na mesma plataforma clássicos antigos como Aladim e A Bela e a Fera, além da série de filmes de Toy Story e da saga Star Wars.
Além disso, o novo streaming oferece uma série baseada na história de Star Wars chamada O Mandaloriano. A série se passa anos antes dos eventos relacionados ao segundo filme da saga, O Retorno de Jedi.
A série animada dos X-Men, o filme Vingadores: Ultimato e as 30 temporadas de Os Simpsons também devem ser parte do conteúdo do novo serviço.
O Disney+ também terá os documentários da National Geographic, uma alternativa à ampla gama de documentários sobre a natureza disponíveis na Netflix, incluindo séries da BBC como Blue Planet ou Planet Earth.
Aparentemente, o Disney+ vai oferecer séries e filmes para vários tipos de gosto, algo que também pode ser dito sobre o Netflix.
No entanto, a empresa fundada por Walt Disney em 1923 começa no negócio de streaming com conteúdo próprio e exclusivo, enquanto a Netflix é uma plataforma que tem produções audiovisuais de todo o mundo, não apenas em inglês.
A Netflix é conhecida no mundo audiovisual como uma empresa aberta a novas propostas que diversificam as opções de seu já extenso catálogo.
Um dos acordos que mais chamaram a atenção nos últimos meses foi um contrato assinado entre a Netflix e o casal Barack e Michelle Obama para produção de conteúdo.

2 - Diferença de preços

A Disney+ entra no mercado com um preço mais barato que o da Netflix.
O serviço custará US$ 6,99 por mês (R$ 29) ou US$ 69,99 por ano (R$ 299), enquanto a Netflix aumentou o preço do seu plano mais popular de US$ 10,99 (R$ 45) para US$ 12,99 (R$ 54) para seus assinantes dos Estados Unidos.
Esse aumento ainda não foi colocado em prática em grande parte da América Latina.
No Brasil, a assinatura Premium da Netflix, que dá direito a 4 telas simultâneas, custa R$ 45,90. O plano padrão custa R$ 32,90 e o mais barato, R$ 21,90.
No entanto, para novos usuários, a Netflix oferece um mês de uso gratuito, enquanto o Disney+ permite acesso livre por apenas uma semana.

3 - Dispositivos e conectividade

Embora todas as plataformas de streaming exijam o uso de uma conexão ativa e estável à internet, as empresas oferecem opções para compartilhar a mesma conta entre diferentes dispositivos e permitem a visualização offline. No entanto, nem todos nas mesmas condições.
A Netflix, por exemplo, permite baixar séries, documentários ou filmes, mas eles devem ser visualizados em um determinado período de tempo. Em alguns casos, a visualização deve ser feita em até uma semana após o download - depois o arquivo é excluído automaticamente. Outros conteúdos permanecem na memória dos dispositivos por menos de 48 horas.
Também permite compartilhar a conta entre diferentes dispositivos, o que faz com que muitos usuários compartilhem suas contas com familiares e amigos — o número de dispositivos permitidos vai depender do plano assinado. O Premium é o que permite mais telas — quatro, no total.
O Disney+ funcionará em quatro dispositivos ao mesmo tempo. O conteúdo poderá ser baixado de forma ilimitada, e sete perfis diferentes podem ser incluídos, todos pelo preço de US$ 6,99 (R$ 29). O valor da assinatura no Brasil ainda é incerto.
Acredita-se que preço mais baixo sirva inicialmente para conquistar uma parte dos usuários que estão em outros serviços. Com o tempo, ele pode aumentar ou a Disney pode oferecer outros planos com opções diferentes por um valor mais altos.
Como a Netflix, o Disney+ pode ser visto em chamadas smart TVs, celulares, tablets e consoles de vídeo game.